quinta-feira, 26 de junho de 2008

Taciturnidade.

O passado, ao passar, passou
Doente, de vez deixou de deixar
Amargo amor, amante, amado
Som, surto, sonífero, somente seu
Berrar, bom, belo, bastante
Ágil, silencia o coração meu...

Renan do Nascimento Coelho

[ Em recuperação só escrevo cálculos... tá difícil...]

domingo, 8 de junho de 2008

Soneto de Amor Saudoso

O amor que tenho por ti, sobra
Encheria o mundo de tanto
Dos deuses, és a mais linda obra
Se afastada, fico em prantos

Hei de exaltar em teu louvor
A totalidade que me resta
Te ter afeto, aqui causa festa
Sendo em todo tempo amor

Não findas o sentimento nobre
Que em ti descai em devaneio
E em seu contemplar se descobre

Eu, em loucura, tenho receio
Que em seu estimar não mais more
Não mais ninhando em teu seio

(Renan Coelho)

Bela, bela, bela.

Oh! Tanta beleza que nela habita
O resplandecer do sol na terra
Um anjo que asas bate e agita
O ponto final que à poesia encerra
Esconde-se ela por trás das revoadas
Com brilho tal que faz inveja em estrela
Almejando-a em sonhos de noites frustradas
Em despir seu véu, espero tê-la

(Renan Coelho)