quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Vinte de Março.

E de novo as folhas caem
Fica o tronco despido
De amarguras que se vão
Com a queda das folhas

Despencadas, pálidas em sono
Passa tempo, sem perdão
O que fui, eu abandono
Aqui não mais há verão
Invade-me o outono.

Renan Coelho