Sabe como é, quando o filme dá erro na parte que mais se está gostando? Pois é como me sinto. Parece que o controle da vida pausa o momento mais feliz e liberta o vazio da tela. Inconstantemente essas coisas acontecem. Como se na mais seca risada, a luz acabasse e as cortinas fechassem para o seu momento. Não entendo, sinceramente, é como esperar acontecer algo que... Acreditem... Não vai acontecer. E sua espera se protela há minutos, horas, talvez dias.
O pior momento da vida é o momento da espera. Quando espera-se o sol vir com seu brilho ofuscante para lembrar que existe o mar. Quando espera-se ter alguém ao seu lado para contar a mais tola das ideias. Ou quando o esperar é tão solitário que te aflige na alma. Ah! Esses minutos - ou quartos de dia, a noção de tempo se perde - são tão entediantes que o vinho à mesa transfigura-se no desejo maior, que o frio na espinha já não incomoda tanto, e sua mente se perde em reflexões baldias e unitárias, absorvendo a flor na generalização do substantivo. A magia da vida se finda na simplicidade de tal sentimento.
Porém, tal reflexão sucinta que o mar sempre estará ali, seja pra admirá-lo com sua infinita limitação visual ou para banhar-se à meia-luz. Quanto as pessoas, elas existem de montão, ainda que para ignorar-te ao abraçar-te... Por aí estão.
- Mas a solidão? - Indago-me penosamente.
Prefiro acreditar que a solidão exista para a reflexão vital, necessária aos indivíduos. Considero-a dona de dupla cidadania, migrando entre os reinos da sabedoria e da loucura. Quem sabe conviver com a solidão - sólida que só - pensa virtuosamente, majestosamente, pois assim age quem tem o domínio dos momentos.
A magia findada renasce num processo reversível. Arremata-se: seja qual for seu momento, lembre-se: é inconstante.
Porém, tal reflexão sucinta que o mar sempre estará ali, seja pra admirá-lo com sua infinita limitação visual ou para banhar-se à meia-luz. Quanto as pessoas, elas existem de montão, ainda que para ignorar-te ao abraçar-te... Por aí estão.
- Mas a solidão? - Indago-me penosamente.
Prefiro acreditar que a solidão exista para a reflexão vital, necessária aos indivíduos. Considero-a dona de dupla cidadania, migrando entre os reinos da sabedoria e da loucura. Quem sabe conviver com a solidão - sólida que só - pensa virtuosamente, majestosamente, pois assim age quem tem o domínio dos momentos.
A magia findada renasce num processo reversível. Arremata-se: seja qual for seu momento, lembre-se: é inconstante.
Um comentário:
será que sou tão sabia assim?
a solidão aqui é companheiríssima.
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