terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Morte no Centro I

Aos olhos, o vigário
Caixão, população
Bandeira do Fogão
Retirada do armário

"Renan! Renan!
Não é reservado a ti o amanhã!
Comeste tuas frutas favoritas?
Escreveste as frases bonitas?
Não lhe cabe pensar
Pois tempo mais não há!"

Junto às palavras de morte, meu calvário
Ventania do fim do fogo que me arde
Voa-voa folha, saco plástico, vaidade
Como é bela a tarde na Rua do Rosário...

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