terça-feira, 24 de junho de 2014

Cândida Marie,

Declama-te, o poeta louco:
És o invisível
Contido em tudo que se vê
Caravaggio, 
Portinari, Monet
Desertora d'Orsay às cegas
Bailarina de adegas,
Deténs o poder

De enxergar alma nua
Deste, dito, maldito
Que jura-te a lua,
Só te trair com o infinito,
Danças, películas, monumentos,
Uma dose de surrealirismo
Ao expressionismo 
Do nosso renascimento