segunda-feira, 30 de junho de 2014

Eremônimo (A Cidade)

tanta palma!
cidade cheia,
decerto
e em minh'alma
nem teia, 
deserto

terça-feira, 24 de junho de 2014

Cândida Marie,

Declama-te, o poeta louco:
És o invisível
Contido em tudo que se vê
Caravaggio, 
Portinari, Monet
Desertora d'Orsay às cegas
Bailarina de adegas,
Deténs o poder

De enxergar alma nua
Deste, dito, maldito
Que jura-te a lua,
Só te trair com o infinito,
Danças, películas, monumentos,
Uma dose de surrealirismo
Ao expressionismo 
Do nosso renascimento

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Perguntados

Quantos poemas e melodias e momentos criastes

que careceram de partes infindáveis de tua infinita alma?


Que exigiram-te tua última gota de um possível suor plasmático

antes de apagar-te, dado por fraco, ao pé da materialização ou

firme memória do que fora alma tua?