terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sem Prosa ou Epopéia: A Prosopopéia

Cheia, se faz plena
Do lado negro do ciclo
Meu sorriso mais sincero
Além dos outros vinte e três
Amarelo, tal qual ela
Longínqua, maciça tez
Enquanto pequenos olhos retesados
Ausentes de sua existência
Enrolam, rolam
Brincam com avidez
Pela extensão do globo que lhes cabem
Ela nos admira
Ao grito lúdico da feliz espontaneidade
À contida lágrima da ferida à face
Amena gravidade
Enquanto aprecia
Estática
A sinfonia dos bichanos
- que antes mamutes
Cachorros, gatos
E bêbados transeuntes
Findando sua estadia
Conforme deito e calo
Atrás do pano azul
Após o solo tenor
Do galo
Do Seu Antenor

Nenhum comentário: