Ah, eu entendo perfeitamente. É aquele abraço que o braço enrola no outro corpo, e a cabeça escolhe um ombro para repousar. Os olhos fecham, os braços pressionam com a força mais confortável o outro para si. Ambos entram em sintonia perfeita e igualitária. Não importando a gritaria dos filhos do vizinho ou o barulho do tráfego. E nem Einstein conseguiria interpretar a importância daquele espaço-tempo.
- Meu Deus, você tirou isso de onde?
Da minha lembrança.